segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entre faixas, cantos e tambores: o Ato Mundial Contra Belo Monte em Santarém


por Kerlley Diane Santos


O som de tambores e palavras de ordem, cerca de cem pessoas compareceram, em Santarém/PA, a mais um ato contra o AHE Belo Monte.

Foto: Cândido Cunha

Na noite do último sábado (20), cerca de cem pessoas caminharam ao longo da Avenida Tapajós, na Orla da Cidade de Santarém, em mais um ato contra a construção do AHE Belo Monte e em defesa dos povos, da floresta e dos rios da Amazônia.
A manifestação, coordenada pela União dos Estudantes de Santarém (UES), Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel Santarém -PA) e pela Frente em Defesa da Amazônia (FDA), fez parte do Ato Mundial Contra Belo Monte que movimentou e movimentará, também, outras cidades do Brasil e do mundo.
Após uma concentração de cerca de duas horas na Praça da Matriz, os ativistas tomaram a Avenida Tapajós e seguiram até a Praça Barão de Santarém (São Sebastião). Os ativistas, munidos de faixas, cartazes e entoando cantos e palavras de ordem, manifestaram repúdio aos planos do governo para a Amazônia.


Foto: Ramon Santos

Durante o ato, os participantes destacaram violências e violações que a construção de Belo Monte acarretará a população, povos, comunidades e culturas do Xingu e da região.
Alertaram, também, acerca dos Aproveitamentos Hidrelétricos que o governo pretende erigir na Bacia do Tapajós e dos prejuízos que serão acarretados as populações locais e ao meio ambiente caso o projeto do Complexo Tapajós venha a ser implementado.
Os ativistas propuseram, ainda, uma reflexão acerca das reais prioridades do governo, contrastando a quantidade de recursos que o governo destina a obras como a de Belo Monte e a quantidade que é destinada a outros setores como a educação.
O evento contou com a participação de estudantes, servidores públicos, religiosos, punks e do Movimento Popular de Luta por Moradia de Santarém.  

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